Montanha Russa

Só quem viveu o que estamos passando neste momento (Kari e Paulinho, Iris...) sabe o turbilhão de emoções que estamos sentindo.
Em uma mesma uma hora vivemos a esperança e o medo: da alegria de ter uma princesinha à tristeza de imaginar que ela pode estar sofrendo ou que podemos perdê-la a qualquer instante.
Nessas horas também nos deparamos com a fragilidade da ciência médica. Um mesmo quadro ou sintoma pode ser interpretado de diferentes maneiras por cada médico - e no caso da Bebeca são seis pediatras revezando os turnos e uma neuro - e nós, pais amedrontados e sem conhecimento técnico nenhum, pulamos de mão em mão, sofrendo com as visões pessimistas e otimistas quando encontramos alguém que nos mostra que pode haver esperança. E então percebemos que a realidade é uma questão de percepação de cada um - não há verdade absoluta nem na ciência.
Passei por isto ontem. Não consegui dormir depois de ouvir de um médico uma má notícia sobre o estado dela. Chorei muito, perdi a esperança. Ao questionar sobre o assunto com outro médico, a opinão era diferente e hoje estamos mais tranquilos e esperançosos - sempre optamos pela visão mais otimista, pois é mais fácil viver assim...